Curso Saberes e Práticas da Rede Intersetorial encerra 10ª turma

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), por meio do Centro de Educação Permanente em Atenção à Saúde (CEATS) e em parceria com a Secretaria Nacional de Politicas sobre Drogas (SENAD) e a Secretaria Especial de Políticas sobre Drogas (SPD), realizou na última sexta-feira, 18, o encerramento da 10ª Turma do curso “Saberes e Práticas da Rede Intersetorial de Atenção Integral sobre Álcool e Outras Drogas”.

 

 

O encontro, que ocorreu na sede da Secretaria Especial de Política sobre Drogas, reuniu profissionais, tutores e gestores da formação em torno das apresentações dos relatos das atividades práticas de territorialização realizadas na última semana. “Esperamos que essas expertises possam ser utilizadas no nosso cotidiano e diante das nossas demandas possamos sempre nos fazer a pergunta: como eu gostaria de ser cuidado nessa situação?”, reflete Faberna Dianny, tutora do curso.

 

 

A presente turma é composta por profissionais da Rede de Atenção Intersetorial de Álcool e outras Drogas atuantes em Fortaleza e iniciou as atividades em 15 de março de 2018 perfazendo uma formação de 80 horas divididas em aulas teóricas em sala de aula, práticas com os estudantes em seus territórios de prática, e teórico-práticas, onde os estudantes e seus tutores atuam nos territórios de prática.

 

 

A tutora Ediane Raposo destacou a partilha de aprendizado proporcionado no período da formação. “E o mais importante é que cada um aqui leve para seus dispositivos de trabalho aquilo o que vivenciaram e o que foi construído durante o curso”, afirmou.

 

 

Já a supervisora do curso, Denise Araújo, ressaltou a potencialidade da presente turma. “Da grande riqueza que cada um de vocês já realiza nos seus trabalhos. E devemos sempre ter um pensamento global, mas tendo a consciência que a nossa atuação será local”, destacou.

 

 

Essa ampliação do olhar também foi pontuada pela tutora Nara Góes. Para ela, o curso e os seus profissionais lidam com diferentes cenários que requerem diferentes intervenções de acordo com os contextos ali percebidos. “As pessoas em situações de rua possuem vários perfis. E temos de estar abertos para percebermos que esses perfis exigem estratégias diferentes”, concluiu.