Saúde do Ceará orienta sobre medidas de prevenção contra a gripe

3 de maio de 2018 - 12:19

Qui, 03 de maio de 2018 16:25

 

 

 

Em seu último Boletim Epidemióligico, lançado na última sexta-feira, 27, a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA) atualizou as informações sobre o envio e distribuição das vacinas contra a Influenza pelo Ministério da Saúde. Até aquela data, haviam sido distribuídas 27, 822.960 doses aos 184 municípios do Estado.

 

 

 

De 91 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza registrados no Estado em 2018, 80 evoluíram positivamente, o que representa 87,9% de cura. Apesar de a vacinação ser a melhor e mais eficiente forma de proteção contra a doença, é importante que cada pessoa tome outras medidas que ajudem na prevenção do vírus.

 

 

 

Assim, o ideal é que os seguintes hábitos e comportamentos sejam adotados: procure higienizar as mãos com água e sabonete antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca nariz e após tossir, espirrar ou usar o banheiro; Evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies contaminadas; proteja a boca e o nariz com lenços (principalmente descartáveis) ao tossir ou espirrar a fim de se evitar disseminação de aerossóis. Além de outras medidas, como manter os ambientes ventilados;

 

 

 

No caso das gestantes, que são um dos grupos prioritários, o ideal é que se busque o mais rápido possível os serviços de saúde caso se apresente sintomas de síndrome gripal; assim como as pessoas com síndrome gripal devem evitar contato com outras pessoas suscetíveis, em aglomerações; e aqueles indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, fazer uma alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos. 

 

 

 

 

Quem deve ser vacinado?

 

 

Em todo o Estado, devem se vacinar 2.286.637 de pessoas dos grupos prioritários: idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.

 

 

 

Os grupos prioritários são escolhidos conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principais agentes os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
 

 

 

O vírus influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. Porém, em alguns casos, pode evoluir para uma forma grave. Os vírus influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionada com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. 
 

 

 

 

 

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