Mostra científica encerra campanha na ESP/CE

12 de dezembro de 2017 - 08:48

Ter, 12 de dezembro de 2017 12:51

 

 

 

 

 

 

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) encerrou nesta segunda-feira, 11, sua campanha “16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”. Em uma tarde de partilha de conhecimentos, saberes e ideias, a instituição, por meio da sua Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), realizou a I Mostra de Trabalhos de Pesquisa e Extensão em Saúde. O evento concluiu a programação iniciada em 24 de novembro. 
 
 

 

Ao todo, foram apresentados 6 trabalhos entre relatos e estudos de casos ligados a temática da violência contra a mulher. As pesquisadoras abordaram experiências vivenciadas por mulheres que foram acolhidas por diferentes instituições da Capital e Interior do Estado. Bem como suscitaram uma reflexão acerca dos desafios que diversas famílias e comunidades  precisam superar, na intenção de desfrutar uma vida mais digna e tranquila.
 
 

 

Durante os últimos 16 dias, a campanha mobilizou os profissionais e a sociedade em uma atuação conjunta na área da saúde, por meio de rodas de conversas e debates envolvendo todos esses atores sociais.
 
 

 

A programação da campanha no Ceará foi realizada pela ESP/CE em parceria com a Universidade Regional do Cariri (Urca), por meio do Observatório da Violência e dos Direitos Humanos na Região do Cariri, e a Coordenadoria Especial de Politicas para as Mulheres, do Governo do Ceará.
 
 

 

A ideia foi a de sensibilizar os profissionais de saúde a compreenderem a magnitude e transcendência da violência contra as mulheres, seus impactos para a qualidade de vida das mulheres e sociedade e a importância de organizar ações específicas de saúde no enfrentamento do problema.
 
 

 

Histórico

 

No Brasil, o enfrentamento à violência contra as mulheres teve suas primeiras manifestações nos anos 70, como uma das principais bandeiras de luta da segunda onda do feminismo no país. As feministas reivindicaram o direito ao corpo, ao prazer e lutaram contra o patriarcado e o machismo.
 
 

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência contra a mulher atinge uma em cada três mulheres nas Américas e tem consequências profundas e duradouras para a saúde das sobreviventes, inclusive lesão física, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, além de uma série de impactos negativos na saúde mental.
 
 

 

A violência praticada pelo parceiro íntimo é a forma mais comum enfrentada pelas mulheres. A OMS estima que 30% das mulheres nas Américas já sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro e 11% sofreram violência sexual praticada por um agressor que não seja o parceiro.
 
 
 
 
 
 
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