Campanha do “Laço Branco” é lançada na ESP/CE

5 de dezembro de 2017 - 06:30

Ter, 5 de dezembro de 2017 10:15

A Escola de Saúde Pública do Ceará promove, no dia 06, de 9 às 10 horas, o lançamento da campanha “Laço Branco”, em apoio ao Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. É mais um evento da programação dos “16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, na qual a ESP/CE aderiu juntamente com a Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do Observatório da Violência e dos Direitos Humanos na Região do Cariri, e com  a Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo do Ceará.
 

O evento, cujas atividades acontecem na Praça da ESP/CE, constará de uma Roda de Conversa com a participação de convidados para debater o tema da violência contra a mulher. São eles: Ítalo Lima Alves, da Divisão Masculina de Jovens da região Estadual Ceará e praticante do Budismo; Manuel Dias da Fonseca Neto, médico sanitarista; Luiz Antonio Bernardo, membro do Movimento Negro Unificado e coordenador da Rede Kilofé de Economia de Negros e Negras do Ceará; e André Luís Bezerra Tavares, psiquiatra e Mestre em Saúde Pública.
 

 
 
O Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres é uma data que marca o massacre de mulheres ocorrido em Montreal, no Canadá, em 6 de dezembro de 1989. O massacre tornou-se símbolo da injustiça contra as mulheres e inspirou a campanha do “Laço Branco”.
 
 

O próximo evento da programação dos “16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher” será realizado no dia 10 de dezembro, que coincide com o Dia Internacional dos Direitos Humanos, e com a I Mostra de Trabalhos de Pesquisa e Extensão em Saúde.
 

A I Mostra de Trabalhos de Pesquisa e Extensão em Saúde tem como objetivo promover um espaço de compartilhamento de estudos e experiências acerca de trabalhos na área da saúde que contemplam a temática do enfrentamento à violência contra as mulheres.
 

Campanha

O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade e promover a atuação conjunta entre governo e sociedade, especialmente na área da saúde, sensibilizando os serviços e profissionais de saúde a compreenderem a magnitude e transcedência da violência contra as mulheres, seus impactos para a qualidade de vida das mulheres e sociedade e a importância de organizar ações específicas de saúde no enfrentamento do problema.
 

No Brasil, o enfrentamento à violência contra as mulheres teve suas primeiras manifestações nos anos 70, como uma das principais bandeiras de luta da segunda onda do feminismo no país. As feministas reivindicaram o direito ao corpo, ao prazer e lutaram contra o patriarcado e o machismo.
 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência contra a mulher atinge uma em cada três mulheres nas Américas e tem consequências profundas e duradouras para a saúde das sobreviventes, inclusive lesão física, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, além de uma série de impactos negativos na saúde mental.
 

A violência praticada pelo parceiro íntimo é a forma mais comum da violência enfrentadas pelas mulheres. A OMS estima que 30% das mulheres nas Américas já sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro e 11% sofreram violência sexual praticada por um agressor que não seja o parceiro.
 
 

 
 
 
 
 
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