Curso da ESP/CE focaliza controle da Tuberculose

11 de outubro de 2017 - 06:59

Qua, 11 de outubro de 2017 10:56

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), em parceria com a Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria de Saúde do Ceará (COPROM/SESA/CE), promoverá o Curso Básico de Práticas Docentes em Vigilância e Controle das Ações de Tuberculose. A iniciativa objetiva capacitar os profissionais da Atenção Primária para o desenvolvimento de habilidades necessárias à estruturação e organização da rede de atenção à Tuberculose no Ceará.
 

As atividades acontecerão em seu primeiro Módulo, de 18 a 20 de outubro, e no segundo Módulo, de 13 a 14 de novembro, das 8 às 17 horas, no auditório do Centro Operacional de Endemias, BR116 – km 160, em Russas. Ele será destinado a profissionais da rede de Atenção Básica. As despesas com deslocamento e hospedagens ficarão por conta do participante.
 
 

No Ceará, observa-se uma tendência de discreto declínio nas taxas de incidência, passando de 43,2/100 mil habitantes em 2011 para 37,5/100 mil habitantes em 2016, o que corresponde a uma redução de 13,1% . No Brasil, no período de 2005 a 2014, foram diagnosticados, em média, 73 mil casos novos de tuberculose por ano, e em 2013, ocorreram 4.577 óbitos .

 

Estratégias

 

As estratégias do Ceará para implementar as ações de controle tem sido: estimular a busca de SR; realizar capacitação de profissionais de saúde nas diversas áreas da TB: qualificação do sistema de informação, TDO, laboratório, coinfecção TB-HIV, biossegurança, TBMR; realizar seminários de manejo clinico da TB para médicos nas macroregionais, participar de reunião no COSEMS e CESAU; fortalecer o Comitê Estadual de Controle da TB; realizar exposições itinerantes da TB em shopping, instituições formadoras, terminais de ônibus; apoiar aos municípios na elaboração do Plano Anual de Controle da Tuberculose; aplicar o guia de autoavaliação nos 184 municípios; realizar visitas de monitoramento e avaliação em algumas unidades de saúde dos municípios em conjunto com as CRES e fortalecer as ações no Sistema Prisional.
 

O Brasil é um país com elevados níveis endêmicos da Tuberculose, estando incluído na relação dos 22 países de mais alta carga de doença no mundo. Nesse grupo de países, o Brasil ocupa a 16ª posição em relação ao número de casos novos e a 22ª posição em relação ao coeficiente de incidência (CI), prevalência e mortalidade. No entanto, observa-se uma redução no CI, como resultado do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), em parceria com os estados, os municípios e a sociedade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu metas desafiadoras para os países em sua estratégia pós-2015, definindo como visão de futuro “Um mundo livre da tuberculose: zero mortes, adoecimento e sofrimento causados pela doença.” O Brasil segue a proposta da OMS no que diz respeito às prioridades relacionadas à detecção precoce de casos, ao tratamento do paciente e à sua conclusão com desfecho favorável: a cura. Para isso, as atividades desenvolvidas precisam estar relacionadas a abordagens que visam à redução do estigma que ainda existe em torno da doença e à melhoria das estratégias para adesão ao tratamento, não perdendo de vista a necessidade de articulação com outras áreas, inclusive fora do setor da saúde.

 

 

 

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