ESP/CE engaja-se no “Outubro Rosa”

5 de outubro de 2017 - 05:59

Qui, 5 de outubro de 2017 09:59

 

 

 

 

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) abraça a causa rosa e exibe em sua nova fachada, recém-reformada, o símbolo da campanha: um laço de fita rosa, com o objetivo de dar mais visibilidade ao movimento “Outubro Rosa”.
 

Surgido em 1990, nos Estados Unidos, o “Outubro Rosa” tem como principal objetivo estimular a participação da população no controle da doença. A campanha é realizada por diversas entidades, no mês de outubro, e dirigida à sociedade, em especial às mulheres. Entre os temas do movimento, está a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Durante o período, monumentos e prédios por todo o País se iluminam com essa cor.
 

O diagnóstico tardio é um dos grandes responsáveis pelos elevados índices de mortalidade. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), revelam que, no Brasil, mais de 500 mil novos casos são diagnosticados por ano. Detectados a tempo, implicaria, além da melhoria da qualidade de vida das pessoas, uma significativa redução dos gastos públicos com saúde.
 

Incidência

Em 2015, o Ceará realizou em todo o ano 124.971 exames de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na rede pública e conveniada. Desse total, 49.458, correspondentes a 39,57% dos exames, foram feitos nas 19 policlínicas regionais do Governo do Estado. Em 2016, de janeiro a julho, foram feitas 74.736 mamografias pelo SUS, 24.881 delas, 29,27% do total, nas policlínicas regionais. No mesmo período, a oferta de exames nessas unidades, de exatas 44.289 mamografias, representaram 59,26% dos exames feitos, mas apenas 31.765 foram marcados e 6.914 deixaram de ser realizados, absenteísmo de 21,76%.
 

O aumento da mortalidade por câncer de mama, inclusive no Brasil e no Ceará, ocorre porque o diagnóstico é feito, em mais de 50% dos casos, em estágio avançado da doença. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
 

Para que o Câncer possa ser enfrentado de forma eficiente, há que se promover: Ações eficazes de educação em saúde nas diferentes instâncias sociais; Programas de prevenção orientados a indivíduos e grupos específicos; Políticas de sensibilização e conscientização da opinião pública; além de estratégias de apoio e estímulo à formulação de leis que determinem a garantia de ações na defesa da saúde pública. O desafio é vencer a resistência das mulheres. O trabalho de conscientização e convencimento sobre a importância da mamografia e do diagnóstico precoce é de fundamental importâncioa para reverter os indicadores de mortalidade de mulheres por câncer de mama.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação e Marketing da ESP/CE

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