Juazeiro do Norte recebe curso de tuberculose

29 de agosto de 2017 - 07:24

Ter, 29 de agosto de 2017 11:11

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) promove o Curso Básico de Práticas Docentes em Vigilância e Controle das Ações de Tuberculose, que tem como objetivo capacitar os profissionais da atenção primária para o desenvolvimento de habilidades necessárias à estruturação e organização da rede de atenção à Tuberculose no Ceará. A iniciativa tem parceria com a Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria de Saúde do Ceará (COPROM/SESA).

 

O curso acontece, em seu primeiro Módulo, de 29 a 31 de agosto, e, em seu segundo Módulo, de 04 a 05 de outubro, das 8 às 17 horas, no auditório da 21ª Coordenadoria Regional de Saúde – CRES – Juazeiro do Norte. As atividades são coordenadas pelo Centro de Educação Permanente em Vigilância em Saúde (Cevig) da ESP/CE. O curso é voltado aos profissionais da rede de atenção básica.

 

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas (BRASIL, 2014). Apesar de ser uma doença curável com tratamento viabilizado integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), representa problema grave de saúde pública, com maior incidência entre populações vulneráveis, como: indígenas, população vivendo com HIV/Aids, população privada de liberdade e moradores em situação, que tem uma maior probabilidade de adoecer e que, muitas vezes, não conseguem acessar os serviços de saúde.

 

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010 foram diagnosticados e notificados 6,2 milhões de casos de tuberculose no mundo, sendo 5,4 milhões de casos novos, equivalentes a 65% dos casos estimados para o mesmo ano. A Índia e a China representam 40% dos casos notificados e o Brasil está entre os 22 países que concentram 82% dos casos de tuberculose no mundo.

 

No Ceará, segundo Boletim Epidemiológico1, a tuberculose apresenta-se de forma endêmica e, entre os anos de 2011 a 2016, o número de casos novos de tuberculose praticamente se manteve estável. Em 2011 foram diagnosticados 3.653 casos novos de tuberculose e 3.341 casos em 2016. Ao longo desses 5 anos, observa-se redução do coeficiente de incidência, passando de 43,2/100 mil habitantes em 2011 para 37,5/100 mil habitantes em 2016, o que corresponde a uma redução de 13,1%. Entre os anos de 2011 a 2015, houve queda de 18,5% no percentual de cura, passando de 73,3% (2011) para 59,7% (2015). No ano de 2016, o percentual de 21,5% retrata uma queda bastante significativa, mesmo se tratando de dados preliminares.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação e Marketing da ESP/CE

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