Ceará forma primeiros epidemiologistas de campo do Brasil

8 de junho de 2017 - 05:57

 08 de junho de 2017 09:46

 

O Ceará passa a contar com a força de trabalho dos mais novos epidemiologistas de campo do Brasil. Isso porque a Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (COPROM/SESA/CE), em parceria com a Escola de Saúde Pública do Ceará, o Ministério da Saúde e a Rede de Programas de Treinamento em Epidemiologia de Campo e Intervenções em Saúde Pública (TEPHINET), realizou a cerimônia de encerramento do projeto-piloto EPISUS Fundamental.

Ao todo, 25 profissionais da vigilância participaram do treinamento que capacitou profissionais de secretarias estaduais e municipais de saúde que enfrentaram a emergência da epidemia de Zika vírus e suas consequências ou que se localizam em área de fronteira com outros países.

A formação ocorreu no âmbito do programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e iniciou-se pelo Ceará nos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Paracuru, São Gonçalo do Amarante e Itaitinga. Na sequência, o projeto será levado aos estados de Pernambuco e do Paraná.

A ideia da Secretaria da Saúde do Ceará é dar sequência ao curso, com a formação de novas turmas, de forma a garantir a presença de pessoas formadas pelo EPISUS Fundamental em todas as regiões de saúde e na maioria dos municípios do Estado.

Compromisso social

Durante a cerimônia, o secretário da Saúde do Ceará, Henrique Javi, saudou os epidemiologistas e reforçou a importância da promoção dessas ações como formas de fortalecimento do SUS. “Eu espero que o principal produto dessa turma seja o compromisso social por trás do que vocês aprenderam e daquilo que vocês vão reverter em mais benefícios e qualificação à sociedade”, ressaltou o secretário.
 

Para o superintendente da ESP/CE, Salustiano Pessoa, a formação se fez oportuna por reforçar uma mudança de postura positiva no trabalho em saúde. “O que esperamos é que, de certa forma, todas as unidades do SUS se tornem locais de ensino. Porque a população, com isso, está ganhando em capital intelectual. E isso é o maior bem que uma população pode ter”, frisou.
 

O curso, iniciado em 20 de março e com duração de 12 semanas, é resultado da Carta de Colaboração firmada entre o Ministério da Saúde, TEPHINET e a Rede Sulamericana de Programas de Treinamento em Epidemiologia de Campo (REDSUR), para o planejamento e implementação de atividades relacionadas à formação, o desenvolvimento e o uso de profissionais capacitados em epidemiologia de campo e saúde pública.
 

Nesse sentido, a ESP/CE fortaleceu os laços com essas instâncias e assumiu o relevante papel de firmar parceria com essa rede cujo objetivo comum foi a formação desses profissionais que, como a enfermeira Kílvia Gardênia, desfrutaram de uma capacitação que vem solidificar suas “expertises” na prática dos seus trabalhos. Com esse treinamento, nós passamos a fazer com que nossas coletas de dados possam ser usados a favor da gestão na melhoria dos serviços e planejamento das ações em saúde”, destacou.
 

No encerramento do curso estiveram presente ainda o coordenadorgeral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, Márcio Henrique Garcia; Augusto Lopes, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças; Daniele Rocha, da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde; e Lígia Lucena, do Centro de Educação Permanente em Vigilância da Saúde (Cevig) da ESP/CE.

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação e Marketing da ESP/CE
Contato: ascom@esp.ce.gov.br
Facebook: espce