O Programa de Residência Médica Integrada em Rede conclui mais uma turma
Qua, 02 de Março de 2016 18:17
Na noite da última terça-feira, dia 1º de março, a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) realizou a solenidade de conclusão de duas turmas da Residência Médica dos Programas em Rede de Pediatria e de Ginecologia e Obstetrícia.
As turmas são fruto da construção conjunta da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza com a ESP/CE e a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Dessa construção, a Residência Médica Integrada em Rede da ESP/CE marca a criação de um novo modelo de formação em Pediatria e em Ginecologia e Obstetrícia, além de fazer parte da política de ampliação de vagas de residência médica desenvolvida pela Escola.
Com esse formato, o Programa de Residência Médica Integrada em Rede, proporciona ao residente a oportunidade de vivenciar a prática da Pediatria e da Ginecologia e Obstetrícia em diversos cenários, “é um programa que foge aos programas comuns, que acontecem dentro de um determinado hospital. Os residentes da ESP/CE passam por alguns hospitais, unidades de atenção primária e passam por outros ambulatórios. Eles conhecem, verdadeiramente, a rede que depois vai acolhê-los para trabalhar como profissionais”, explica a médica supervisora do Centro de Residência em Saúde (Ceres-ESP/CE), Silvia Melo.
A médica destaca ainda, a importância de se ter residentes nos diversos locais da rede, que antes não existiam, “nós reconhecemos a importância da formação desses especialistas para a rede e, também, a inclusão de residentes em instituições e em cenários, onde antes não existiam. Essa situação favorece o crescimento daquela instituição, daquela unidade e daquele serviço”.
Com esse novo modelo os residentes atuam, no Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, Hospital Geral Cesar Cals, Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Hospital da Polícia Militar, Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns Neumann (Hospital da Mulher) e na Atenção Básica. O primeiro ano é dedicado à Atenção Básica, no segundo ano o residente começa a participar das cirurgias nos serviços secundários e terciários e no terceiro ano passar a lidar diretamente com os serviços especializados.
Para o concludente da Ginecologia e Obstetrícia, Marcos Antônio de Alencar, o programa quebrou paradigmas, “essa forma da Escola de fazer residência não é engessado. Você não fica vinculado a uma só instituição. O que posso dizer hoje, depois de formado, é que eu estaria imensamente arrependido se não tivesse me matriculado no programa de Residência Média Integrada em Rede da ESP/CE”, conclui.
O superintendente da ESP/CE Salustiano Pessoa, encerrou o evento agradecendo a confiança dos residentes e de forma emocionada disse, “essa Escola estará sempre de portas abertas, essa caminhada está só começando e fico feliz em ver esses profissionais iniciando uma nova etapa. Boa sorte a todos!”.
Em três turmas do Programa de Pediatria, a ESP/CE já formou 26 profissionais e com a segunda turma do Programa de Ginecologia e Obstetrícia, mais sete médicos.
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