ESP/CE engaja-se na luta contra HIV/Aids
2 de dezembro de 2015 - 05:39
Qua, 02 de Dezembro de 2015 09:41
Dentro das comemorações do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Escola de Saúde Pública do Ceará promoveu, no último dia 01/12, uma roda de conversa sobre a Feminização do HIV com a presença da especialista de Gestão em Saúde, Neta Alves. Articulada pelo Centro de Educação Permanente em Vigilância da Saúde da ESP/CE, a iniciativa contou com a parceria da Secretaria de Saúde do Ceará, por meio da Coordenadoria de Promoção e Proteção a Saúde (Coprom). Durante o evento, ocorrido no pátio da ESP/CE, houve distribuição de insumos de prevenção e realização de teste rápido do HIV no Centro de Saúde Meireles.
O dia 1° de dezembro foi escolhido como Dia Mundial de Luta Contra a Aids por decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data serve para reforçar a solidariedade e tolerância com as pessoas que vivem com HIV/Aids e foi adotada no Brasil, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde e escolhida segundo critérios próprios das Nações Unidas.
As desigualdades entre os gêneros estruturam diversos aspectos da discriminação, excluindo-as das participações sociais e restringindo sua liberdade no exercício dos direitos fundamentais. No mundo, há cada vez mais consenso que as mulheres com saúde, escolaridade e autonomia, incidem positivamente na produtividade econômica e construção de uma cultura de paz.
Conforme o Ministério da Saúde, o Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Aids e outras DST foi lançado em março de 2007, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher – 8 de março. Representa a consolidação da política intra e intersetorial para o enfrentamento da epidemia de Aids, e a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis entre mulheres.
A construção de uma resposta integrada, conforme expressa neste documento, baseia-se no reconhecimento da importância da participação ampliada dos diferentes atores sociais que constroem cotidianamente a resposta ao HIV/Aids no Brasil. É também um importante marco histórico de fortalecimento da atuação no campo dos direitos humanos das mulheres, da promoção da saúde e da prevenção de doenças e agravos.