SESA e ESP/CE debatem saúde do idoso
13 de outubro de 2015 - 05:52
Ter, 13 de Outubro de 2015 09:54
A saúde do idoso foi debatida numa reunião realizada, no último dia 05 de outubro, na sede da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), com gestores do Centro de Educação Permanente em Atenção à Saúde (Ceats), da Diretoria de Educação Profissional em Saúde (Dieps) e do Grupo Técnico do Idoso da Secretaria de Saúde do Ceará (SESA).
A reunião teve como objetivo articular ações integradas para a saúde do idoso do Ceará, com foco no envelhecimento ativo e na promoção da qualidade de vida. Do encontro participaram, o Diretor da Dieps, Caio Cavalcanti; Supervisora do Ceats, Fátima Elias; Articuladora do GT Idoso/Copas/ SESA, Maria Helena Aires; Técnica do GT Idoso/Copas/ SESA, Lilia Maria Gondim Muniz e a coordenadora do Curso Técnico ACS, Wilma Lins, entre outros colaboradores do Ceats e Dieps.
O Ceará segue a tendência nacional de envelhecimento populacional. Nos últimos 10 anos, a população de idosos aumentou 60%. Dados do censo de 2010 mostram que há no Estado 1 milhão e 63 mil pessoas com mais de 60 anos de idade vivendo no Ceará.
A transição epidemiológica caminha junto ao envelhecimento populacional, mudando o panorama da saúde no Brasil, passando a apresentar um forte predomínio das doenças crônicas degenerativas, demandando intervenções contínuas e superespecializada, onerando, dessa forma de sobremaneira o Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesse contexto, surgem demandas específicas da epidemiologia do envelhecimento, caracterizadas pelas doenças crônicas e degenerativas, que levam a incapacidade funcional e cognitiva. Diante destas demandas, é necessário promover adaptações a essa realidade como acessibilidade, adequação ambiental, provimento de recursos materiais, definição e implantação de ações de saúde específicas e, especialmente o aumento do número de pessoas capacitadas na prestação dos cuidados.
A evidência observada de um crescimento proporcionalmente maior na camada mais idosa da população indica uma necessidade de uma atenção maior no atendimento das necessidades específicas desse grupo, de forma a garantir a qualidade de vida dessas pessoas.