Curso de Combate às Endemias capacita seus alunos sobre doenças emergentes e reemergentes

13 de fevereiro de 2015 - 08:19

 
 
Nesta quinta-feira (05/02), a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) através da Diretoria de Educação Profissional em Saúde (Dieps), promoveu uma aula sobre as doenças emergentes e reemergentes aos alunos do Curso de Aperfeiçoamento em Vigilância em Saúde para os Agentes de Combate às Endemias.
A aula foi ministrada pelo Professor Nélio Batista, coordenador da Célula de Vigilância ambiental e riscos biológicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza, que conversou com os alunos sobre as doenças emergentes: hantavirose, febre do nilo ocidental, febre maculosa e reemergentes: febre amarela. 
Esta aula complementa o conteúdo do 4º módulo, que trata dos “Programas e Ações para prevenção e Controle de endemias, transmitida por vetores, zoonoses e acidentes por animais peçonhentos”.
 
 

 
“Visto que a gente só conhece essas doenças por nome e, as vezes, alguma coisa superficial, ter esse contato com professores capacitados, aumenta o nosso conhecimento e nos aprimora o assunto. Essa aula nos dá um entendimento a mais, que visa até a gente ter um conhecimento mais profundo sobre as endemias. Apesar de ter nomes complexos e assuntos difíceis e desconhecido pela gente, a maneira como é repassado, de forma simples, faz com que tenhamos um entendimento claro do assunto. Isso facilita, até pela questão do envolvimento dos alunos na discussão na sala de aula”, conta Israel Fonteles, Agente de Combate às Endemias da Secretaria Executiva Regional VI e aluno do Curso de Aperfeiçoamento em Vigilância em Saúde para os Agentes de Combate às Endemias.
 
 
 
“A importância da qualificação profissional de pessoas que trabalham diretamente com a saúde, em especial com os Agente de Controles de Endemias, que visitam permanentemente os imóveis em Fortaleza, é que: primeiro, eles vão estar preparados para atuar na sua área de responsabilidade.  Segundo, que conhecendo melhor a vigilância, com toda a certeza, ele poderá até identificar fatos inusitados, dentro dos ambientes que eles visitam, que convivem, e servir de suporte para um trabalho de vigilância de identificação de fatores de riscos e um determinado bloqueio que poderá inclusive impedir a propagação de determinadas doenças que venham realmente por em risco a saúde da população.”, diz o Coordenador da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza.
O curso é realizado pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), através da Diretoria de Educação Profissional em Saúde (Dieps), em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (SESA) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – Fortaleza, financiado pelo Ministério da Saúde (MS). 
Doenças Emergentes e Reemergentes
Doenças emergentes são aquelas cuja incidência em humanos aumentou nas últimas décadas, mas que foram controladas. Já as reemergentes, são doenças que deixaram de afetar a humanidade, mas que voltam após um longo período de trégua. 
Saiba mais sobre o curso
O curso acontece de forma presencial, com 180 horas, entre momentos de concentração e dispersão, em quatro unidades didáticas: Organização do SUS e o trabalho do Agente de Combate às Endemias (ACE); Vigilância em Saúde; Saúde do trabalhador e Controle Químico e Programas e ações para prevenção e controle de endemias.
Este curso tem como objetivo qualificar a atuação no combate às endemias, desempenhando suas funções e compromisso ético e social, contribuindo assim para a promoção, proteção, recuperação da saúde e melhoria da qualidade de vida da população.
A meta é formar 240 profissionais entre agentes das Secretarias Executivas Regionais (SER) I, II, III, IV e VI e profissionais da Unidade Ultra Baixo Volume (UBV). Até janeiro de 2015, 120 profissionais foram formados e os demais encontram-se em formação.
O trabalho do Agente de Combate às Endemias
O Agente de Combate às Endemias vistoria residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais em busca de focos endêmicos. Também orienta os cidadãos sobre a prevenção e o tratamento de doenças infecciosas. Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose, malária, dentre outros.
 

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