Alunos do Curso Técnico em Atendimento Pré-Hospitalar relembram Manobra de Heimlich

 

Os alunos do Curso Técnico em Atendimento Pré-Hospitalar receberam nesta terça-feira, 19 de agosto, a presença do Instrutor de Resgate, Francisco Raulito Queiroz, da cidade de Recife, para conversar  sobre a necessidade desde o primeiro atendimento até a chegada no Serviço de Saúde.

“Essa palestra é muito importante, porque eles são cobrados por isso e, outra, porque esse primeiro atendimento salva uma vida. O resgate demora de 10 a 15 minutos para chegar ao local. Em uma parada cardíaca, por exemplo, o paciente só dura 5 minutos sem receber massagem cardíaca. Se não tiver o primeiro atendimento, a vítima entra em óbito”, conta Francisco Raulito.

“Todas as pessoas deveriam ter um conhecimento básico em primeiros socorros para ajudar quem estiver precisando e salvar muitas vidas. Como o professor disse, muitas vidas seriam salvas se as pessoas estivessem preparadas para socorrer quem precisa. Essa aula deveria ser dada às crianças, ainda no colégio”, conta Juarez Cruz, Socorrista do SAMU Ceará, aluno do curso. 

 

A formação é uma inovação do SUS Ceará, desenvolvido por meio de parceria com o Quebec/Canadá (Consórcio Interamericano de Desenvolvimento da Educação – CIDE), a Escola de Saúde Pública do Ceará, Secretaria Estadual de Saúde, Escola de Saúde da Família Visconde de Saboia de Sobral, Sistema Municipal Saúde Escola de Fortaleza e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).

 

 

 

Há pouco tempo, teve que socorrer sua mãe em um restaurante, por motivo de engasgo. “Como faço todos os fins de semana, fui almoçar com minha família em um restaurante aqui em Fortaleza. Estávamos almoçando, quando minha mãe sofre um engasgo com carne. Não tive outra saída a não ser socorrê-la e fazer a Manobra de Heimlich. As pessoas no restaurante ficavam me olhando, sem saber o que estava acontecendo. Fiz o procedimento corretamente e ela colocou o objeto estranho para fora. Foi um sufoco, porque, quando se trata da nossa família, é diferente”, conta o socorrista.

Essa manobra é considerada o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho. Foi descrita pela primeira vez pelo médico estadunidense Henry Heimlich, em 1974, e induz uma tosse artificial, que deve expelir o objeto da traqueia da vítima. O socorrista deve fazer a manobra com as mãos, fazendo pressão sobre o diafragma. Isso comprimirá os pulmões e fará pressão sobre qualquer objeto estranho na traqueia esquerda.