Pai e filho cruzam trajetórias na ESP/CE e estreitam laços de afeto

11 de agosto de 2023 - 16:55 # # #

Assessoria de Comunicação da ESP/CE
Texto: Daniel Araújo
Fotos: Arquivo Pessoal
Arte gráfica: Rafael Medeiros

Ser a Casa da Educação na Saúde do Ceará é, também, para a Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE) ser um lugar de criação de boas memórias e estreitamento de laços.

Dentro da história de 30 anos da autarquia, vários são os capítulos que ilustram esse título. Um deles é o de Francisco e Daniel Ribeiro, pai e filho, respectivamente. Os dois dividiram a rotina de trabalho no equipamento no início da década passada.

Em 2008, seu Francisco, membro do setor de Serviços Gerais, acabava de completar cinco anos na instituição, quando o filho, Daniel, passou a compor a equipe. De lá até 2011, eles contribuíram juntos para a manutenção e preservação da ESP/CE.

Tenho orgulho de ter começado pela base. Meu sentimento é de gratidão, tanto ao meu pai, por ter me apresentado à Escola, quanto à instituição em si, que me acolheu e segue dando oportunidades a tantas pessoas que, assim como eu, trilharam uma trajetória de crescimento profissional e pessoal”, avalia Daniel.

Relembrando a presença paterna, o filho também não mede o reconhecimento. “Nossa relação sempre foi ótima. Eu só tenho a agradecer por ter um pai tão prestativo e sábio. Tento me espelhar nele desde sempre e o máximo possível. O amo muito”, declara. 

Tendo o pai, que permaneceu na Escola até 2011, como modelo de conduta profissional, Daniel logo foi conquistando novos espaços no quadro de colaboradores da instituição. Após oito anos desde a sua chegada, ele foi convidado a integrar a Central de Serviços da autarquia, arquivando documentos e realizando manutenção de equipamentos. Uma posição que ocupou até 2022, quando passou a atuar como técnico de hardware e software da Gerência de Tecnologia e Inovação (Ginov) do órgão. 

Vínculos de amizade

Quem teve a oportunidade de trabalhar e conviver com os “Ribeiro” relata a vivência repleta de boas lembranças. É o que conta Jacqueline Dantas, supervisora do Almoxarifado da ESP/CE. Rememorando os dias de convívio com o ex-colega de trabalho, Francisco, ela enfatiza a facilidade de lidar com o pai de Daniel. 

“Era uma pessoa muito querida, prestativa, trabalhadora, responsável e de confiança. Se dava bem como todos porque era muito solícito, educado e cordial”, lembra a gestora que, na época, coordenava a então Célula de Material e Patrimônio (Cemap) da ESP/CE.  

A mesma impressão positiva é sustentada por Verônica Venâncio. Colaboradora da atual Gerência Administrativa (Geadm) da ESP/CE, ela destaca, com bom humor, a melhor característica de ambos: “pai e filho são torcedores do Fortaleza Esporte Clube”, brinca. 

E tanto para Dantas quanto para Venâncio, todos esses traços constitutivos da personalidade de Francisco Ribeiro refletem-se também no modo como Daniel, hoje, desempenha seu trabalho dentro da ESP/CE. “É o caso do filho que espelha aquilo que o pai foi e é. Vendo o Daniel, percebemos muito daquilo que o seu Ribeiro passou para ele”, ressalta Verônica. “Ou seja, é algo que vem da raíz”, ratifica Jacqueline. 

Laços de Família

A questão dos laços familiares é uma tônica que Daniel considera, hoje, mais do que nunca. Quando Talita Ribeiro, sua filha, à época com 17 anos, descobriu, em 2016, que estava grávida da primeira filha, foi o início de uma fase estimulante para toda a família Ribeiro

Daniel Ribeiro com a filha, Talita Ribeiro, 22

Francisco, patriarca e até então apenas avô, tornava-se bisavô, e Daniel, agora pai e antes apenas filho, iniciava seu papel na manutenção da família para além da unidade de pais e filhos. Tornava-se avô e tinha a missão de dar continuidade ao ciclo iniciado por Francisco Ribeiro décadas atrás.

Daniel com a neta, Naíra Andrade, 7

Perguntado sobre como essa conjuntura funciona, ele é preciso: “Nossa história é de muita luta, força e união. Tudo o que aprendi com meus pais tento repassar para minha filha e agora, também para minha neta. É algo maravilhoso, único mesmo”, reflete lembrando ainda do apoio que o pai, Francisco, tem dispensado à neta, Talita, e à bisneta, Naíra. 

Na inevitável ausência de Talita e Daniel, era o bisavô quem prestava os cuidados à criança na maior parte do dia. Do banho à alimentação, seu Francisco assumia o lugar do pai em dobro. Dedicação essa que Daniel rememora com afeto. “Falar da relação de pai, avô e bisavô é algo emocionante. Tenho um apreço imenso, não só por isso, mas por todo o ensinamento que meu pai nos proporciona. Isso é o que tento passar adiante às minhas filha e neta”, emociona-se.