Residentes desenvolvem diversas ações para conscientizar a população sobre HIV

23 de dezembro de 2020 - 13:41 # # # #

Repórter: Jackson de Moura

Na Casa de Apoio Sol Nascente, equipe de residentes realiza palestras

Para orientar o público em geral sobre a prevenção ao HIV e também beneficiar pessoas que vivem com o vírus, profissionais da Residência Multiprofissional em Infectologia da Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), realizam ao longo do mês diversas ações em alusão ao Dezembro Vermelho, mês de intensificação da campanha de enfrentamento e conscientização da epidemia do HIV e Aids.

Entre as atividades destacam-se a realização de testes rápidos em espaços públicos, palestras e produção de conteúdo para as redes sociais. Todas as ações foram planejadas pela equipe de 26 residentes das áreas de Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Fisioterapia, Nutrição, Terapia Ocupacional e Farmácia.

“Por conta do Dezembro Vermelho, a gente percebe que as pessoas estão mais sensíveis a aceitarem as nossas ideias e receberem nossas ações. Essas atividades também são uma forma de dar uma devolutiva à sociedade sobre a nossa atuação e ainda é um momento de muito aprendizado”, enfatiza Gisele Dutra, psicóloga residente da ESP/CE.

Na Casa de Apoio Sol Nascente, que há 21 anos acolhe adultos soropositivos e crianças que sofrem as consequências do HIV, tendo ou não a doença, os residentes realizam palestras aos sábados sobre temas como sexualidade e direitos sociais das pessoas que vivem com o vírus.

Já no Hospital São José de Doenças Infecciosas, da Sesa, é desenvolvida uma campanha interna para arrecadar alimentos e itens de higiene pessoal. Tudo o que está sendo arrecadado será doado para pessoas que vivem com o HIV. A equipe também já aplicou 50 testes rápidos de HIV num shopping da capital, em parceria com a Associação de Voluntários do Hospital São José (AVHSJ).

Residentes realizaram 50 testes de HIV em shopping da capital

Redes sociais

Mesmo diante de tantas ações, a equipe encontrou desafios. “A gente se deparou com as dificuldades de acesso ao público causada pelas restrições da pandemia”, conta Francisco José de Almeida Neto, enfermeiro residente da ESP/CE. Daí surgiu a ideia de desenvolver conteúdos para redes sociais, como TikTok e Instagram. Eles pensaram quais conteúdos deveriam ser transmitidos ao público que ajudasse no combate à Aids.

Entre as produções de maior impacto, um vídeo retrata falas reais de pessoas de que vivem com o HIV. A produção retrata os estigmas e os impactos psicológicos sofridos pelos soropositivos. Clique aqui e confira o vídeo.