Leishmanioses são focadas na Especialização em Vigilância e Controle de Endemias

21 de novembro de 2011 - 10:20

Seg, 21 de Novembro de 2011 10h20

 

As Leishmanioses serão focalizadas na Unidade 2 do Módulo V (Programas de Controle de Endemias II) do I Curso de Especialização em Vigilância e Controle de Endemias. A especialização é coordenada pelo Centro de Educação Permanente em Vigilância da Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). As atividades acontecem, no período de 23 a 25 de novembro, no auditório Ciro Gomes, na sede da ESP-CE.

 

A unidade abordará temas relacionados à compreensão das Leishmanioses e sua história natural; a epidemiologia, os fluxos de informação, bem como as competências de cada instância (municipal, estadual e federal)para o controle, biologia, hábitos do vetor, reservatórios, diagnóstico e tratamento e medidas de prevenção e controle.

 

As leishmanioses são consideradas primariamente zoonoses que acometem o homem quando este entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito, transformando-se em uma antropozoonose. Atualmente, encontra-se entre as seis endemias prioritárias no mundo, pela Organização Mundial de Saúde. São classificadas em leishmaniose visceral e tegumentar, de acordo com seu quadro clínico.

 

Tipos

 

Causada pelo protozoário Leishmania chagasi, a Leishmaniose Visceral (LV) é transmitida pela picada de flebotomíneos infectados. Dada a sua incidência e alta letalidade, principalmente em indivíduos não tratados, crianças desnutridas e indivíduos portadores da infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida, é também considerada uma doença emergente na atualidade.

 

A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta as formas cutânea e mucosa. É considerada uma das afecções dermatológicas que merece mais atenção, devido a sua magnitude e pelo risco de ocorrência de deformidades. Nas últimas décadas, as análises epidemiológicas da LTA tem sugerido mudanças no padrão de transmissão da doença, inicialmente considerada zoonoses de animais silvestres, que acometia ocasionalmente pessoas em contato com as florestas. Posteriormente, a doença começou a ocorrer em zonas rurais, já praticamente desmatadas, e em regiões periurbanas.

 

Na perspectiva de fortalecer a vigilância do agravo dessa endemia no Ceará, a organização do Curso espera, ao final do módulo, proporcionar aos participantes uma visão positiva para o fortalecimento das ações de vigilância desta doença.

 

Mais informações pelos telefones: (85) 3101-1400/1407.

 

Assessoria de Comunicação e Marketing da ESP-CE