Haroldo Juaçaba é homenageado com nome de hospital

21 de novembro de 2011 - 09:43

 Seg, 21 de Novembro de 2011 09h43

 

Hospital Haroldo Juaçaba passa a ser – a partir desta sexta-feira, dia 25 – a nova denominação do Hospital do Câncer do Ceará. A série de mudanças coincide com a data em que se comemora os 67 anos de fundação.

 

Hoje, o hospital é certificado no Nível 1 da Acreditação Hospitalar, sendo a única instituição filantrópica do Estado a ter esse padrão de excelência. Realiza até seis cirurgias simultaneamente, contando com 140 leitos para atendimento de pacientes oncológicos, principalmente do Sistema Único de Saúde (SUS), convênios e particulares.

 

Por vocação

 

A alteração no nome do hospital é um reconhecimento à trajetória do médico Haroldo Juaçaba, responsável pela criação do Internato em Cirurgia da Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da UFC e da implantação da Residência em Medicina Preventiva e Social no INAMPS, além de ter sido um dos fundadores do primeiro Banco de Sangue de Fortaleza e do Instituto do Câncer do Ceará.

 

A vocação médica surgiu cedo na vida de Haroldo Juaçaba. Aos 15 anos ingressou na Faculdade de Medicina do Recife, formando-se, em 1940, médico pela Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Sua especialização nos EUA em Cirurgia e Cancerologia fez com que seu conhecimento fosse reconhecido em todo o Nordeste. Haroldo Juaçaba foi um dos precursores da Oncologia no Ceará e responsável pela criação do Hospital do Câncer.

 

Referência no tratamento e na pesquisa em oncologia no Norte e Nordeste, o Instituto do Câncer do Ceará realiza por mês cerca de 19 mil atendimentos, sendo 70% de pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde. A instituição filantrópica mantém o Hospital Haroldo Juaçaba, a Escola Cearense de Oncologia (ECO) e a Casa Vida, espaço de apoio a pessoas carentes que estão em tratamento na unidade hospitalar, que não recebe apenas pacientes oncológicos, como também as mais variadas especialidades médicas.

 

A instituição se configura hoje na comunidade médica como unidade hospitalar de referência no tratamento de câncer, em função de sua estrutura física, dos equipamentos atualizados tecnologicamente, da qualificação dos seus profissionais, especialmente seu corpo médico e de enfermagem e de um componente histórico no trato com seus pacientes, que é a humanização que imprime em todas as suas atividades.

 

Fonte: Caderno Viva, jornal Diário do Nordeste