Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

11 de março de 2011 - 09:20

 
 
 
 

 

 
As civilizações antigas registram o culto à mulher e à feminilidade na figura de deusas, sacerdotisas,  sábias, filósofas, matemáticas, guerreiras… Inserido dentro de um contexto social e religioso, sem incorporar ao mundo feminino a condição humana desfrutada pelo ser masculino.

Após anos de codjuvância, vemos agora mudanças significativas na situação da mulher no contexto da  sociedade atual. Salta aos olhos a sua participação nos negócios, nas pesquisas, na política, estando quase todas as atividades permeadas de humanos do sexo feminino. Essas conquistas vieram ao longo dos anos e a história registra esse movimento das mulheres em ondas, sendo a primeira marcada pelo  movimento denominado “manifestação por pão e paz”, que  teve como marco a Revolução Russa, em 1917, seguido do movimento “diga não à opressão e ao conformismo do trabalho doméstico!” também na Rússia, em 08 de março de 1932. Depois, a segunda onda, na década de 1960, carecterizou – se pelo “movimento feminista” no ocidente e a  terceira onda teve início em 1990, com a Conferência Mundial de Direitos Humanos.

São marcos da história mundial e a mulher brasileira, antenada nos movimentos libertários, também empreendeu lutas cotidianas para conseguir os direitos que hoje desfruta na sociedade contemporânea através de várias conquistas como a primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares em 1827 e em 1879, às instituições de ensino superior. A fundação em 1922, da Federação Brasileira para o Progresso Feminino, pela ativista Bertha Lutz, marcou a participação da mulher que se inseriu no clima de alvoroço que assolava a sociedade decorrente  da  Semana da Arte Moderna ocorrida em São Paulo.

Em 1932, Getúlio Vargas promulga o novo Código Eleitoral, garantindo o direito de voto às mulheres brasileiras. Em 1945, foi reconhecida a igualdade de direitos entre homens e mulheres em documento internacional, através da Carta das Nações Unidas.

A participação das mulheres na política nacional deu – se em 1979, quando Eunice Michilles, torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Senadora. Em 1988 através do “lobby do batom”, liderado por feministas e pelas 26 deputadas federais constituintes, as mulheres obtêm importantes avanços na Constituição Federal, garantindo igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei e em1996, o Congresso Nacional inclui o sistema de cotas, na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais.

Em 2006 é sancionada a Lei Maria da Penha que dentre as várias mudanças, aumenta o rigor nas punições para  agressões contra a mulher.

Hoje temos vários exemplos de mulheres à frente de conglomerados econômicos, produtivos, companhias multinacionais, em cargos públicos diversos, na política e como ministras de estado. O exemplo maior repousa na eleição da primeira presidenta no pleito de outubro passado. No Estado são várias as posições de destaque feminino em diversas áreas. Na ESP – CE, somam – se 196 servidores, dos quais 131 do sexo feminino, provando o predominio  de 67% do sexo “forte” na instituição, incluindo sua direção Geral.

São enormes os avanços dos direitos legítimos conquistados pelas mulheres, mas, ainda lutam com desvantagem com o mundo masculino. Ainda são as responsáveis, em dupla jornada, pela criação dos filhos e a elas é atribuida a condição de cuidadora do lar. O mercado de trabalho ainda as remunera de forma injusta com menores salários. A violência doméstica ainda prersiste na nossa sociedade de forma latente e se evidencia nas camadas sociais menos assistidas.

A Superintendência da ESP-CE, no transcurso do Dia Internacional da Mulher, ocorrido em 08 de março, juntamente com a ADINS, por meio do Projeto Qualidade de Vida, parabeniza as mulheres pelo pelas conquistas e apoia sua luta cotidiana por espaços e direitos!

 
 
Assessoria de Desenvolvimento Institucional