Médicos se atualizam sobre diagnóstico e tratamento

18 de setembro de 2008 - 20:56

 
 
Médicos infectologistas, pediatras e clínicos integrantes das equipes de saúde da família participam, até o próximo sábado, 20 de setembro, do Curso de Atualização em Vigilância Epidemiológica e Acompanhamento dos Casos de Dengue Clássica e Hemorrágica. São profissionais de Fortaleza e 23 municípios integrantes da 4ª à 9ª Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES). O evento é promovido pela Escola de Saúde Pública do Ceará em parceria com a Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (COPROM-SESA).

A abertura aconteceu nesta quinta-feira, 18, pela manhã, no Salão Meireles, do Hotel Olympo (Avenida Beira Mar, 2.380). Na ocasião, a coordenadora da área de Vigilância em Saúde da ESP-CE, Alice Pequeno, saudou os presentes em nome do superintendente Haroldo Pontes e destacou que esse encontro “é um momento ímpar em termos de trocas de experiência e apropriação das mais atualizadas formas de diagnosticar casos e manejar pacientes”.

Alice lembrou que a iniciativa reafirma o papel da Escola de contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, por meio da capacitação dos seus trabalhadores. “Além de eles ampliarem o olhar para a compreensão da situação epidemiológica do Estado, vão se atualizar sobre as ações de controle e vigilância”, completou.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, agradeceu a presença dos profissionais, que deixaram afazeres em seus respectivos municípios para aprimorar os conhecimentos em relação aos casos de dengue.
Ele ressaltou que o problema da dengue é uma realidade que deve ser combatida com medidas preventivas, principalmente enquanto não se tem uma vacina. Nesse sentido, a qualificação dos profissionais de saúde, especialmente dos médicos, no diagnóstico e tratamento é fundamental.

A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Sesa (NUVIS), Dina Cortez, falou sobre a necessidade de sensibilização dos médicos para o atendimento, tendo em vista as mudanças relacionadas ao sorotipo e ao perfil dos pacientes. Segundo ela, crianças e idosos são mais vulneráveis e por isso os profissionais devem estar preparados para diagnosticar e trabalhar com esses pacientes.

O palestrante Luciano Pamplona, também do NUVIS, iniciou sua fala com informações estatísticas sobre os sorotipos que circulam no Estado e o perfil da população atingida. “As mulheres lideram o ranking de notificações em 60%, mas justamente porque elas buscam mais assistência, por isso há mais registros”, explicou. O professor Afonso Bezerra Lima, infectologista do Hospital São José, abordou em sua apresentação o tratamento das formas clínicas de dengue.

As palestras prosseguem com assuntos como: aspectos epidemiológicos da dengue no Ceará; diagnóstico laboratorial; diagnóstico diferencial da dengue e fisiopatologia clínica das formas de dengue. Entre os palestrantes participantes estão os médicos Ivo Castelo Branco e Tânia Mara Silva Coelho.

As vagas foram preenchidas por 40 médicos que atuam nos municípios da 4ª CRES – Aratuba, Aracoiaba, Baturité, Capistrano e Itapiúna – (10 vagas, sendo 2 vagas para cada município); 5ª CRES – Boa Viagem, Canindé e Itatira (6 vagas, sendo 2 vagas para cada município); 6ª CRES – Itapipoca, Trairi, Tururu e Umirim (8 vagas, sendo 2 vagas para cada município); 7ª CRES – Aracati, Beberibe, Icapuí e Fortim (8 vagas, sendo 2 vagas para cada município); 8ª CRES – Ibaretama, Quixadá, Quixeramobim e Ibicuitinga (8 vagas, sendo 2 vagas para cada município); 9ª CRES – Jaguaruana, Morada Nova e Russas (6 vagas, sendo 2 vagas para cada município); e quatro vagas para o município de Fortaleza.

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