Fórum discute estratégias para a educação em saúde

28 de agosto de 2008 - 18:32

A Secretaria da Saúde do Estado realiza na quinta-feira, 28, o Fórum Macrorregional de Educação Permanente em Saúde, para discutir e aprovar as estratégias de implantação da política estadual de educação permanente em saúde na macrorregião de saúde de Fortaleza. A Coordenadoria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (CGTES), espera reunir 200 participantes, entre gestores de saúde e educação dos municípios da macrorregião, representantes dos trabalhadores, das instituições de ensino, dos conselhos médicos e do controle social, das 8 às 17 horas, no Magna Praia Hotel, na Av. Historiador Raimundo Girão, 1002, Meireles.

A Política Estadual de Educação Permanente em Saúde é uma estratégia de articulação intersetorial com a finalidade de transformar e qualificar as práticas de saúde, a organização das ações e dos serviços de saúde, o controle social, os processos formativos e as práticas pedagógicas na formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde. Foi criada em por portaria da Secretaria da Saúde em julho deste ano, depois de ter suas diretrizes pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde, com base na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.

Já foram realizados fóruns nas macrorregiões de saúde de Sobral e do Cariri. Em cada um deles foi criada uma Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES) e um Colegiado de Gestão (CGR), de caráter provisório, que irão se organizar e estruturar de forma permanente, com a tarefa de apresentar uma proposta do Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde.


Lançamento na ESP-CE

O secretário de Saúde do Estado, João Ananias, assinou a portaria de criação da nova Política Estadual de Educação Permanente, no último dia 11 de julho, no auditório Ciro Gomes, da Escola de Saúde Pública. Na ocasião, ele destacou que “assistência não é somente acolher bem, mas tem que ter qualidade no serviço, para ter resolutividade”. A saída, segundo Ananias, é investir em cursos de especialização multiprofissionais. O secretário disse estar disposto a tocar uma política ousada. “Estamos no mesmo barco. A resultante é que vai garantir uma política de saúde de qualidade”.

Além de gestores, profissionais de saúde, educação e controle social, estiveram presentes, naquela ocasião, Mônica Diniz Durães, secretária nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, o presidente do Conselho Estadual de Saúde (Cesau), Alcir Pinheiro, e o presidente do Conselho Estadual de Educação, Edgard Linhares.

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