“Inspirar #6”: Curso de Aperfeiçoamento em Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção da ESP/CE potencializa carreira profissional de fisioterapeuta

15 de janeiro de 2025 - 15:43 # # #

Assessoria de Comunicação da ESP/CE
Texto: Daniel Araújo
Fotos: Arquivo Pessoal


Kalíope Ribeiro (foto) foi aluna da primeira turma do Curso de Aperfeiçoamento em Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPMs)

Criado em 2022, o Curso de Aperfeiçoamento em Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPMs) da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) é hoje um dos principais projetos educacionais do estado voltado à temática.

Ao todo, quatro turmas já foram abertas pela autarquia, contemplando cerca de 120 profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e médicos que concluíram o percurso de aprendizagem e estão aptos a proporcionar uma assistência mais eficiente e humanizada a usuários com alguma limitação motora, no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fisioterapeuta, Kalíope Ribeiro, 44, é egressa da iniciativa e diz ter conseguido ressignificar diversas práticas de trabalho após participar das aulas.

“Todo o percurso formativo que fiz foi de grande importância na minha vida pessoal e profissional. Falo da ESP/CE com muita gratidão, porque é um espaço de embasamento científico e onde aprendemos a defender e discutir o Sistema Único de Saúde (SUS)”, enfatiza.

A trajetória dela é destaque no sexto episódio da websérie “Inspirar – Vidas Transformadas pela Educação na Saúde”, neste mês de janeiro. O conteúdo, multiplataforma, pode ser acessado via @espceara, no TikTok, Youtube, Instagram, LinkedIn ou Facebook, e por meio do site oficial. Assista:

Leia a entrevista completa:

ESP/CE: Kalíope, quando e de que forma a sua trajetória profissional se conectou com a Escola de Saúde Pública do Ceará?

Kalíope Ribeiro: A ESP/CE foi um “divisor de águas”, trazendo ganhos a todas as áreas da minha vida, tanto pessoal como profissionalmente. Fiz muitos cursos na instituição! O primeiro foi um voltado à Atenção Domiciliar, do projeto “Melhor em Casa”, fruto de parceria com o Ministério da Saúde (MS), em 2014. Depois passei pelo de Matriciamento dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e de Ventilação Mecânica – esse último me ajudou muito naquele momento desafiador da pandemia de covid-19. E, em 2022, ingressei na primeira turma do Curso de Aperfeiçoamento em Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPMs).


ESP/CE: Quais conhecimentos, habilidades e competências você adquiriu após as aulas sobre OPMs?

KR: Esse curso tem uma grande importância para mim, porque foi por meio dele que eu pude me qualificar, pude trazer os conhecimentos adquiridos para dentro da minha rotina de trabalho. E isso inclui desde a forma como atendo aos pacientes que chegam à unidade de saúde até os momentos de acompanhamento pós-protetização, por exemplo, que é a etapa na qual o usuário já está com a prótese. Tudo o que aprendi foi muito válido! 

ESP/CE: O modelo de ensino, teórico-prático, foi um diferencial, na sua avaliação? 

KR: Com certeza! Sem a prática, a teoria não se sedimenta e vice-versa. Pudemos realmente praticar e ver como é que esse serviço é feito, como é que essas próteses são realizadas e como podemos confeccioná-las. Acredito que essa base foi importantíssima e fez a diferença de todo o mecanismo de entendimento no contexto do curso.   


ESP/CE: Quais abordagens presentes no currículo da capacitação mais te chamaram atenção?

KR: Ao longo das 180 horas da capacitação pudemos ver toda a parte conceitual da Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF), mas também entendemos como se fazer e prescrever adequadamente uma órtese, entender a importância da pós-protetização. Ou seja, vimos todo o processo desde a amputação até a prescrição e confecção dos dispositivos.

ESP/CE: Como é que você se percebe “antes e depois” da experiência por essas capacitações, qual a maior diferença percebida na sua forma de atuar na Saúde?

KR: Eu percebo uma mudança significativa em relação ao desenvolvimento das minhas habilidades, bem como na descoberta de novas competências enquanto profissional. Essa é uma mudança que diz respeito, também, ao campo pessoal. Acredito que isso se deve fundamentalmente às capacitações que pude fazer pela ESP/CE. 

 

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