ESP/CE adere ao enfrentamento da violência contra a mulher
21 de novembro de 2017 - 06:17
Ter, 21 de novembro de 2017 10:16
No Ceará, a programação será realizada pela Escola de Saúde Pública do Ceará em parceria com a Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do Observatório da Violência e dos Direitos Humanos na Região do Cariri, e a Coordenadoria Especial de Politicas para as Mulheres do Governo do Ceará. As atividades acontecem na sede da ESP/CE e na URCA, envolvendo projetos ligados a questão da violência contra a mulher.
A programação será iniciada no dia 24 de novembro, às 8h30m, no auditório do Palácio da Abolição, com a realização do Seminário “Enfrentando a Violência Contra as Mulheres: Desafios e Oportunidades”. Pela manhã, estão previstas a mesa redonda sobre “Enfrentamento da violência contra a mulher no contexto das instituições públicas” e, após o intervalo, uma palestra sobre “Organização da Rede de Segurança Pública para o enfrentamento da violência contra a mulher no Ceará” e a mesa redonda sobre “Violência e diversidade: múltiplos olhares”.
Eventos
A programação prossegue, no dia 01 de dezembro, com a Roda de Reflexão sobre o Dia Mundial de Combate a Aids, na sede da ESP/CE. No dia 06 de dezembro, será o lançamento da Campanha “Laço Branco” em apoio ao Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da violência contra as mulheres. No dia 11 de dezembro, será o encerramento com discussão sobre o Dia Mundial dos Direitos Humanos e a I Mostra de Trabalhos de Pesquisa e Extensão em Saúde.
A I Mostra de Trabalhos de Pesquisa e Extensão em Saúde tem como objetivo promover um espaço de compartilhamento de estudos e experiências acerca de trabalhos na área da saúde que contemplam a temática do enfrentamento à violência contra as mulheres.
Os interessados no envio de resumos de trabalhos para a I Mostra deverão preencher o formulário online, disponível no site da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) AQUI , no período de 24 de novembro até as 23h59m do dia 01 de dezembro de 2017. Os trabalhos devem compreender a temática sobre a violência contra as mulheres.
Os participantes poderão inscrever trabalhos sobre a temática nas modalidades Pesquisas em Saúde e Relatos de Experiências.
O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade e promover a atuação conjunta entre governo e sociedade, especialmente na área da saúde, sensibilizando os serviços e profissionais de saúde a compreenderem a magnitude e transcedência da violência contra as mulheres, seus impactos para a qualidade de vida das mulheres e sociedade e a importância de organizar ações específicas de saúde no enfrentamento do problema.
No Brasil, o enfrentamento à violência contra as mulheres teve suas primeiras manifestações nos anos 70, como uma das principais bandeiras de luta da segunda onda do feminismo no país. As feministas reivindicaram o direito ao corpo, ao prazer e lutaram contra o patriarcado e o machismo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência contra a mulher atinge uma em cada três mulheres nas Américas e tem consequências profundas e duradouras para a saúde das sobreviventes, inclusive lesão física, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, além de uma série de impactos negativos na saúde mental.
A violência praticada pelo parceiro íntimo é a forma mais comum da violência enfrentadas pelas mulheres. A OMS estima que 30% das mulheres nas Américas já sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro e 11% sofreram violência sexual praticada por um agressor que não seja o parceiro.
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