Serviços garantem atenção às pessoas vivendo com HIV/Aids
14 de dezembro de 2015 - 05:48
Qui, 10 de Dezembro de 2015 17:53
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A qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde e o diagnóstico precoce são as principais estratégias para a redução mortalidade e morbidade à aids. No Ceará funcionam 24 Serviços de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE), em 11 municípios. O objetivo destes serviços é prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de saúde. Os serviços no Ceará contam com médico infectologista e profissional de enfermagem e, em alguns serviços, a equipe é composta também de assistente social e psicólogo. Além do tratamento para o HIV/Aids, também é realizado testes para detecção do HIV e sífilis, bem como outros exames necessário para o melhor acompanhamento do paciente e a dispensação de medicamentos antirretrovirais. Os serviços ambulatoriais em HIV e aids são serviços de saúde que realizam ações de assistência, prevenção e tratamento às pessoas vivendo com HIV ou Aids. Estes serviços possuem diferentes configurações institucionais: são ambulatórios gerais ou de especialidades, ambulatórios de hospitais, unidades básicas de saúde, postos de saúde, policlínicas e serviços de assistência especializados em DST, HIV/Aids (SAE). Também são administrados de diferentes formas: por municípios, estados, governo federal, universidades, organizações filantrópicas e não-governamentais conveniadas ao SUS. Algumas de suas atividades principais são cuidados de enfermagem; orientação e apoio psicológico; atendimentos em infectologia, ginecológico, pediátrico e odontológico; controle e distribuição de antirretrovirais; orientações farmacêuticas, realização de exames de monitoramento; distribuição de insumos de prevenção; atividades educativas para adesão ao tratamento e para prevenção e controle de DST e Aids. Para a qualificação dos profissionais que atuam nesses serviços, a Secretaria da Saúde do Estado, com a parceria da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), finalizou no dia 4 de dezembro a terceira turma do Curso de Aperfeiçoamento em Vigilância e Manejo Clínico das Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Realizado pela primeira vez em 2013, o curso capacitou 60 médicos e enfermeiros de 14 municípios para o fortalecimento das ações de vigilância e manejo clínico das pessoas que vivem com HIV/Aids e enfrentamento da epidemia, visando a melhoria do perfil social, clínico epidemiológico e à qualidade da atenção à saúde dessa população no Ceará. Nas três turmas, o curso capacitou profissionais de saúde de Fortaleza, Maranguape, Caucaia, Igutu, Limoeiro do Norte, Pacajus, Sobral, Aquiraz, Guaraciaba do Norte, São Gonçalo do Amarante, Icó, Baturité, Tianguá e Camocim. A prevenção combinada é uma das metas da estratégia de aceleração da resposta adotada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) para acabar com a epidemia da doença no mundo até 2030. Pelas metas de tratamento 90-90-90, os países devem garantir, até 2020, que 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas, 90% destas pessoas estejam em tratamento e que 90% delas tenham carga viral indetectável, condição em que a quantidade de vírus presente no organismo é pequena. O Brasil foi um dos primeiros países a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com Aids, em 1996, pelo Serviço Único de Saúde (SUS). O país tem atualmente uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral entre os países de média e baixa renda, com aproximadamente metade das pessoas vivendo com HIV recebendo o tratamento, enquanto que a média global é de 41%. Na prevenção combinada, o Brasil tem 80% de pessoas diagnosticadas para uma estimativa de 734 mil vivendo com Aids, 48% em tratamento e 40% com carga viral suprimida. Hoje cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids no Brasil. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no país. Algumas populações são mais afetadas que outras. Ao passo que se estima que entre 0,4% e 0,7% da população geral esteja vivendo com HIV, entre homens gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) essa proporção cresce para 10,5%. Outras populações afetadas no Brasil são as pessoas que usam drogas e as profissionais do sexo. De acordo com o último Informe Epidemiológico da Sesa, o Ceará registra 15.013 casos de aids de 1983 a agosto de 2014. A epidemia no Estado foi ascendente até 2012, quando atingiu taxa de detecção de 13,21 por 100 mil habitantes. Em 2013, a taxa recuou para 10,47 e, no ano passado, para 9,23. Serviços de Atenção Especializada em DST/AIDS do Estado do Ceará
Assessoria de Comunicação da Sesa |