Hanseníase, a doença mais antiga do mundo, em debate no Canal Saúde

3 de fevereiro de 2010 - 13:45

 

O Sala de Convidados, do Canal Saúde / Fiocruz, da próxima sexta (5), às 13h, vai debater a hanseníase. Há pelo menos 4 mil anos a hanseníase afeta a humanidade. Atualmente, o Brasil é o segundo país em número de pessoas com a doença, atrás da Índia. No mundo, são mais de 240 mil novos casos ao ano.

Saiba quais as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na luta contra a hanseníase, e o que o Brasil tem feito para reduzir o número de casos no país. Aproveite para esclarecer suas dúvidas e debater o tema ao vivo.

Interativo – No programa Sala de Convidados, o público participa ao vivo pela Web canalsaude.fiocruz.br, no chat, ou assistindo pela NBR e ligando 0800 701 8122. Se preferir, antecipe a participação pelo canal@fiocruz.br

Convidados – para debater o tema estarão no estúdio a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase Maria Grossi; o coordenador do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase Arthur Custódio; o médico Robson Zanoli e o diretor do Hospital Colônia Tavares de Macedo (RJ) Marcelo Bagueira.

Onde assistir – Para saber como ver a NBR na sua cidade ou obter mais informações sobre a NBR, acesse ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr Para assistir no site do Canal Saúde, acesse <www.canalsaude.fiocruz.br>, clique na TV com a inscrição “ao vivo”.

Hanseníase – No mundo, a hanseníase ainda é um problema de saúde pública. Em 2008, foram notificados 249.007 novos casos, em 121 países, dos quais 134.184 (54%) na Índia, o país com maior número de casos, seguida do Brasil com 39.047 (15%), e da Indonésia, com 17.441 (7%). A doença é infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de 2 a 5 anos, podendo ser maior. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no SUS. Quanto ao percentual de cura no Brasil, em 2008, o resultado desse indicador foi de 81,2%, o que representou 33.611 pacientes de hanseníase curados (fonte: Ministério da Saúde).

Assessoria de Comunicação – Canal Saúde/Fiocruz