Referência em Infectologia, HSJ forma 15 novos especialistas em parceria com a ESP/CE

1 de março de 2023 - 16:27 # # # # #

Assessoria de Comunicação do HSJ | Texto e fotos: Diego Sombra


Dos 15 especialistas formados, 12 concluíram a Residência Integrada em Saúde, de caráter multiprofissional

A conclusão de uma residência, seja na área médica ou multiprofissional, é um divisor de águas na carreira de muitos profissionais de saúde. Tendo como foco a Infectologia, o Hospital São José (HSJ), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), desponta como a unidade referência no Estado para aqueles que desejam se especializar no diagnóstico e no tratamento de doenças infectocontagiosas. A instituição realizou, nessa terça-feira (28), solenidade para celebrar a formação de 15 novos especialistas.

A nutricionista Cintia Galeno integra o time de 12 profissionais que concluíram a Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde no HSJ, iniciativa da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e cuja duração é de dois anos. “Vou sair melhor do que eu entrei, com certeza, com uma carga de aprendizado muito grande, de muitas vivências profissionais e pessoais. E eu saio completamente realizada. Vivi uma das melhores fases da minha vida”, disse a jovem.

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Durante o evento, os médicos Eduardo Corrêa, Luis Arthur Gadelha e Marllan Louise Matos, agora infectologistas, também puderam comemorar o novo ciclo profissional ao lado de familiares, preceptores e colegas de trabalho. O trio permaneceu, ao todo, três anos na instituição e teve a oportunidade de conhecer os mais diferentes setores do equipamento.


Organizada pelo Centro de Ensino, Aperfeiçoamento e Pesquisa do HSJ, cerimônia reuniu familiares dos residentes e profissionais do hospital

“É um momento de muito orgulho. Nós somos muito gratos pela oportunidade de ter estudado aqui no Hospital São José e temos a certeza de que sairemos bem formados para oferecer o melhor retorno possível à sociedade”, afirmou Luis Arthur.


Luis Arthur Gadelha, Marllan Louise Matos e Eduardo Corrêa finalizaram a Residência em Infectologia no HSJ, cuja duração é de três anos

Emocionada, a médica Marllan Louise lembra as dificuldades enfrentadas ao longo da residência em decorrência da pandemia. “Com a covid-19, eu achava que jamais conseguiria terminar essa residência, pois foi um período muito difícil. Tive medo de morrer, aprendi o real valor da vida e vi que é preciso cuidar cada vez melhor dos nossos pacientes. Acredito que evoluí como profissional, mas também como ser humano”, contou a especialista entre lágrimas.

Trajetória de ensino

O HSJ possibilitou, em cinco décadas de atividades, a formação de mais de 150 residentes, fornecendo não apenas conhecimento teórico e prático, mas também uma especialização qualificada, humana e ética. Criado em 1977, o Programa de Residência Médica (PRM) da unidade formou, de 1988 a 2023, 83 infectologistas.

“A Infectologia é uma área muito ampla de atuação. Então, você pode ser desde um médico assistente, internista, na Enfermaria, trabalhar mais a parte de ambulatório, mas você pode chegar até a gestão, [atuar no] credenciamento, na acreditação”, destaca a infectologista e coordenadora da Residência Médica do HSJ, Lara Távora.

Já a Residência Integrada em Saúde, implementada no hospital em 2016, contribuiu para a especialização de cerca de 70 profissionais, entre enfermeiros (as), farmacêuticos (as), psicólogos (as), fisioterapeutas, assistentes sociais e nutricionistas. “Os residentes em Infectologia, ao chegarem ao HSJ, são qualificados na prática e passam por um processo de formação teórica. Então, eles vão vivenciar, na prática, aquilo que aprendem durante seu processo formativo”, complementa a supervisora da RIS no HSJ, Gardênia Oliveira.

Para a enfermeira Camila Costa, o caráter multiprofissional da residência é um dos diferenciais da modalidade e impacta, sobretudo, o atendimento prestado no equipamento. “Esse paciente consegue se sentir especial, porque tem toda uma equipe dando assistência pra ele. Então, ele sente que está sendo bem cuidado. E a gente conseguindo dar esse apoio multiprofissional faz com que ele tenha a adesão, de fato, ao tratamento”, pontua.