Depois de Portugal, capacete Elmo é apresentado no Peru em evento internacional de Medicina
6 de junho de 2022 - 16:53 #capacete #Ceará #elmo #inovação #Respiração Assistida #saúde #Tecnologia
Texto: Juliana Marques | Foto: Raiane Ferreira
Dispositivo foi desenvolvido em meio à pandemia de covid-19 para evitar a intubação de pacientes acometidos com a doença
Do Ceará para o mundo. O capacete Elmo, dispositivo de respiração assistida concebido em força-tarefa público-privada em 2020, em meio à pandemia de covid-19, agora viaja para o município de Ica, no Peru. Lá, será apresentado no XXI Curso Internacional de Medicina Intensiva del Adulto y del Niño (Sopemi). O evento tem início nesta segunda-feira (6) e segue até sábado (11).
Marcelo Alcantara, superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), autarquia vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), foi convidado para a ocasião. O médico pneumointensivista fará uma apresentação de quatro temas científicos e participará de uma roda de perguntas. Assim como em Portugal, o idealizador do Elmo deve apresentar o dispositivo e falar sobre o case de inovação.
Participarão também do evento convidados médicos do Chile, da Argentina e do México. O curso internacional é destinado a todos os profissionais de saúde e objetiva fortalecer a Medicina Intensiva – integrando a Ciência, as evidências e a tecnologia com a assistência em saúde.
Trajetória
Marcelo Alcantara é médico pneumointensivista com experiência em ensino e treinamento em suporte ventilatório mecânico em cursos regionais, nacionais e internacionais nesta área. Coordena, ainda, o Laboratório da Respiração (RespLab) no Centro de Biomedicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde desenvolve pesquisas nas áreas de Ventilação Mecânica e de Análises de Imagens do Tórax.
Elmo
Idealizado em abril de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus já contava com números alarmantes no Brasil, o Elmo é fruto de uma força tarefa público-privada de combate à crise sanitária. Em torno da iniciativa uniram-se, além da Escola de Saúde Pública do Ceará, um conjunto de instituições públicas e privadas, como a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), a Universidade Federal do Ceará (UFC), além de Universidade de Fortaleza (Unifor), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/CE) e a Esmaltec. Houve ainda apoio do ISGH.