RIS-ESP/CE territorializa hospitais de Fortaleza

31 de maio de 2017 - 05:45

31 de maio de 2017 09:36

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS-ESP/CE) iniciou a territorialização em oito instituições hospitalares de Fortaleza durante seu Módulo Transversal I. O resultado desse processo foi apresentado durante a “Mostra de Vivências de Territorialização em Saúde”, ocorrida entre os dias 10 a 12 últimos.
 

Os serviços hospitalares nos quais a Residência Integrada em Saúde (RIS) está inserida compõe, em sua maioria, a Rede de Atenção Terciária responsável pelas intervenções que exigem maior densidade tecnológica no cuidado em Saúde.
 

 
 
 
 
 
O componente hospitalar da RIS-ESP/CE é composto por oito ênfases em parceria com as respectivas instituições hospitalares: Cancerologia em Rede, composta pelo Centro Regional Integrado de Oncologia – CRIO, Hospital Geral de Fortaleza – HGF e Centro Pediátrico do Câncer – CPC/HIAS, Pediatria no Hospital Infantil Albert Sabin – HIAS, Infectologia no Hospital São José – HSJ, Neonatologia e Enfermagem Obstétrica no Hospital Geral Dr. César Cals – HGCC, Cardiopneumologia Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes – HM, Urgência e Emergência no Instituto DR. José Frota, Neurologia e Neurocirurgia no Hospital Geral de Fortaleza – HGF.
 

A inserção dos profissionais de saúde-residentes no cenário de prática hospitalar tem por objetivo conhecer o contexto hospitalar, desvelando os fatores que determinam sua organização, seu lugar na rede e a que demandas de saúde da população pretende responder.
 

Nesse sentido, ao se falar de Territorialização, compreende-se o Hospital como um “território vivo”, em constante construção e reconstrução, pois abrange para além do espaço geográfico, “vivências, identidades, trajetórias pessoais, coletivos organizados, movimentos sociais, de ação deliberada das pessoas, assim como as relações sociais e redes de poder”, explica Jamisse Araújo, coordenadora pedagógica do Componente Hospitalar da RIS-ESP/CE.

 
 
 
 
 
As considerações da professora Jamisse Araújo reforçam a perspectiva do hospital para além de sua oferta de serviços de saúde. Seria também um espaço com perfil histórico, demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político, social e cultural. “O hospital não se vê mais sozinho no cuidado a saúde, mas como parte integrante de uma rede de serviços capaz de atuar diante de situações que exijam cuidados que transcendem o olhar biologicista e necessitam mais que uma intervenção estritamente procedimental e curativista”, finaliza a coordenadora pedagógica.
 

A Mostra de Vivências da territorialização no contexto hospitalar trouxe as mais diversas percepções vivenciadas pelos residentes após a imersão nos hospitais. Na mostra, ficou evidenciado o entusiasmo dos protagonistas nesse cenário e dedicação nas atividades desenvolvidas. A participação do colegiado de coordenadoras do componente, preceptores, tutores e coordenação do curso foram fundamentais para que o processo acontecesse.

 

 

 

 

 

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