Trabalho da RIS-ESP/CE recebe primeiro lugar no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

 

 

Na última semana, a egressa da Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), Érika Sales, recebeu o primeiro lugar no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, na modalidade trabalho de residência ou de especialização. Érika é assistente social e foi residente da ênfase de Saúde Mental da primeira turma da RIS, com início em 2013 e conclusão em abril de 2015.

Com o tema, Teatro do Oprimido em Saúde Mental: Participação Social com Arte, o estudo relatou a experiência de intervenção do Projeto Teatro do Oprimido na Saúde Mental em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Fortaleza. Explanou o processo de criação e implementação do grupo evidenciando o apoio da arte no processo de reconstrução da autonomia dos usuários. O projeto Teatro do Oprimido foi idealizado pela psicóloga e também egressa da RIS, Emanuella Cajado Joca. 

 

Foram selecionados seis finalistas de cada categoria para comparecer à cerimônia em Brasília, onde foi anunciado o vencedor de cada uma.  

 

 

“Ressalto a minha imensa alegria pelo reconhecimento nacional dessa experiência tão rica que foi o Projeto Teatro do Oprimido na Saúde Mental de Fortaleza, escrito e executado por um grupo de residentes e preceptores da ênfase de Saúde Mental Coletiva”, falou Érika.    

Os candidatos concorreram em quatro diferentes categorias: tese de doutorado (com premiação no valor de R$ 50 mil); dissertação de mestrado (R$ 30 mil); trabalho científico publicado (R$ 50 mil) e monografia de especialização ou residência (R$ 15 mil).

 

 

Para a coordenadora da RIS, Amanda Frota, esse é momento de muita alegria e reconhecimento para a Residência “É com muita alegria que recebemos a notícia do reconhecimento da produção científica. Mesmo sendo uma produção individual, mas de um coletivo que é do programa da RIS-ESP/CE, dos orientadores, dos professores que qualificaram o trabalho, dos preceptores e de todos os parceiros, já que desenvolvemos esse projeto que foi tema do trabalho dela o Teatro do Oprimido na rede de Saúde Mental de Fortaleza, desenvolvemos em uma forma conjunta. Então isso destaca o reconhecimento nacional da RIS, da produção científica, tecnológica e de transformação do SUS”, destaca.

O trabalho teve como orientadora, Ângela Maria Alves e Sousa da Universidade Federal do Ceará (UFC); Maria Sônia Lima Nogueira da UECE, como membro avaliador externo e Rafael Rolim  Farias, tutor da RIS-ESP/CE e avaliador interno.

O prêmio

Desde 2002, o Ministério da Saúde premia a comunidade científica por meio do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS. A iniciativa é mais uma das ações do ministério que busca valorizar os pesquisadores e suas pesquisas, indispensáveis para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde no país.

O Prêmio integra as ações previstas na estratégia de Sustentação e o Fortalecimento do Esforço Nacional em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde do Ministério da Saúde.

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